As ribas não esquecem

As ribas não esquecem

No passado adormeceu,
A promessa do porvir.

Hipotecaram-se as saudades;
Talvez um dia retornem.

Os mares guardam memórias
Dos que em suas águas jazem.

E as ribas, em silêncio, choram
Por aqueles que nunca voltaram.